Pertencemos à escola do Meste Wu Xuan, fundador da Associação Caminho Natural.
O Tai Chi Chuan além da perspectiva marcial pode ser praticado pela vertente da cura física e do re-equilibrio energético. A prática permite uma ressintonia natural com a energia Chi.




quinta-feira, 8 de novembro de 2012

MiChuan TaiChi

Para muitos considerada a forma de Tai Chi mais antiga e que terá dado origem ao estilo Chen. Fica a curiosidade:



Ou diretamente no link: http://www.youtube.com/watch?v=bnT3f-wrAfI

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Para Meditar:

«Nos gestos lentos entramos em contacto connosco mesmos, uma qualidade de consciência que pode transformar-nos e restabelecer a ligação entre o mundo material e o mundo espiritual.»

In Jean anIves Leloup, Terapeutas do Deserto, Editora Vozes, a pp.63

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Workshop de Tai Chi





No próximo Domingo, dia 03/06/2012, decorrerá na Sociedade Dramática e Recreativa Eborense, Antiga Mocidade, uma workshop de Tai Chi, a pedido da Associação de Moradores da Garraia.


A aula será leccionada pelo professor Jorge Costa.


Será efectuado um aquecimento composto de Chi Kung,  uma disciplina, oriunda da China com mais de 5000 anos de existência. É uma arte de desenvolvimento pessoal que resistiu e venceu o teste do tempo.
A experiência milenar com os efeitos da sua prática foi sendo acumulada ao longo das sucessivas gerações. Por isso, o Chi Kung é uma disciplina composta por um conjunto completo de exercícios físicos, respiratórios, mentais e espirituais devidamente depurados de quaisquer elementos adversos e com objectivos claros e resultados bem definidos.
O Chi Kung é utilizado na Medicina Tradicional Chinesa como método preventivo e terapêutico. O seu exercício regular melhora a saúde e a vitalidade,harmoniza os sistemas energéticos, aumenta o fluxo e a qualidade da energia vital (Chi, Ki  ou Prana) para os órgãos internos e auxilia a expansão da consciência.




Após o Chi Kung, daremos início à sessão de Tai Chi com o estudo da mais recente forma criada pelo nosso mestre Wu Xuan.



segunda-feira, 7 de maio de 2012

TAI CHI em Montemor - Fim de Semana de 12 e 13 de Maio


SEMINÁRIO DE TAI CHI E CHI KUNG COM O MESTRE XUAN WU

Este seminário debruça-se sobre duas artes internas chinesas: o Chi Kung e o Tai Chi. As artes internas são uma via para o crescimento holístico e têm como objectivo último o desenvolvimento físico, psicológico e
espiritual do indivíduo. No Chi Kung são realizados exercícios que combinam movimento suave e respiração, e nos quais a atenção e a visualização do praticante estão concentradas nas várias partes do corpo, de forma a trabalhar o fluxo de energia. O Tai Chi é uma arte marcial chinesa interna onde se aprendem formas – conjunto de movimentos lentos e sequenciais, rítmicos e precisos, nos quais se utiliza também a energia.

O Mestre Xuan Wu nasceu em Wenzhou, em 1948. Iniciou-se nas artes marciais chinesas aos 5 anos de idade e aos 15 anos tornou-se discípulo do Grande Mestre Zhuang Wen Jun com quem aprendeu, entre outras, as artes internas como o Tai Chi e o Chi Kung. Ao longo da sua vida aprofundou também os
seus conhecimentos nas técnicas taoístas de longevidade e relaxamento e na filosofia que lhes está inerente. O Mestre Xuan Wu reside em Lisboa há 20 anos, acompanhando de perto a evolução dos seus alunos, bem como dos alunos dos monitores por ele formados.

A Associação Caminho Natural tem por missão divulgar os ensinamentos do Mestre Xuan Wu relativos
ao Tai Chi e ao Chi Kung na vertente do auto-conhecimento físico, psicológico e espiritual, enquanto motor da saúde e do desenvolvimento dos praticantes. Temos também como objectivo mais alargado reunir
um conjunto de pessoas que partilhem os mesmos valores, objectivos e interesses por actividades que promovam a ligação mente-corpo e que contribuam para o desenvolvimento holístico do ser humano.

Sócios da Caminho Natural (45 eur.) Outros participantes (50 eur.)
Pode solicitar a inscrição para o mail:  info@caminho-natural.com.
A inscrição deve ser confirmada até ao dia 10 de Maio.
O pagamento da inscrição deve ser efectuado em numerário ou cheque, no acto de inscrição (junto de Sónia Malaquias ou Susana Marques) ou no dia 12 de Maio, entre as 9h30 e as 10h.

PROGRAMA
12 de Maio
9H30 Acolhimento,
10H/12H Período de trabalho da manhã,
12H/15H Almoço,
15H/17H30 Período de trabalho da tarde.

13 de Maio
10H/12H Período de trabalho da manhã,
12H/15H Almoço,
15H/17H Período de trabalho da tarde,
17H Encerramento.

sábado, 7 de abril de 2012

Aula Aberta de Tai Chi Chuan No Jardim Público de Évora

TaiChi

Próxima aula aberta decorrerá no Jardim Público de Évora, dia 22/04/2012, entre as 10h30 e as 12h.
A presença de quem quiser participar é bem vinda!
A prática da aula será composta de Chi Kung (Qi Gong) seguido do ensino do Tai Chi do Mestre Wu Xuan.

terça-feira, 27 de março de 2012

A sabedoria dos povos Nativo Americanos...



 Já em 1851 o Chefe Seattle alertava para a ganância do homem branco....

Em 1851, Seattle, chefe dos Suquamish e outras tribos indígenas americanas enviou uma carta considerada como sendo uma das mais bonitas e profundas declarações a favor do meio ambiente que já foram escritas.


A cidade de Seattle recebeu o nome desse chefe, cujo discurso foi a resposta a um tratado proposto pelo presidente americano tentando persuadir os indígenas a venderem dois milhões de acres por US$ 150,000.00 (cento e cinquenta mil dólares americanos).


O texto da resposta do Chefe Seatle distribuído pela ONU ( Programa para o Meio Ambiente) e aqui publicado na íntegra, tem sido considerado, através dos tempos, como um dos mais belos e profundos pronunciamento já feitos a respeito da defesa do meio ambiente.


RESPOSTA DO CHEFE SEATTLE AO PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS -1854


Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra?
Essa ideia parece-nos estranha.
Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?
Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo.
Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa,
cada clareira e insecto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo.
A seiva que percorre o corpo das árvores, carrega consigo as lembranças do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas.
Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois é a mãe do homem vermelho.
Somos parte da terra e ela faz parte de nós.
As flores perfumadas são nossas irmãs, o cervo, o cavalo, a grande águia são nossos irmãos.
Os picos rochosos, os sulcos húmidos nas campinas, o calor do corpo do potro e o homem - todos pertencem à mesma família.
Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós.
O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos.
Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos.
Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil.
Esta terra é sagrada para nós.
Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados.
Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar às suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida de meu povo.
O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede.
Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças.
Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nosso irmãos, e seus também.
E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicarem a qualquer irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes.
Uma porção de terra para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra coisa, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra, aquilo que necessita.
A terra não é sua irmã, mas sua inimiga e, quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda.
Arranca da terra aquilo que seria de seus filhos e netos.
A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos.
Trata a sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, os nossos costumes são diferentes dos seus.
A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho.
Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.
Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco.
Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar das folhas na primavera ou o bater das asas de um insecto.
Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo.
O ruído parece somente insultar os ouvidos.
E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite?
Eu sou um homem vermelho e não compreendo.
O índio prefere o suave murmúrio do vento, encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilhamos o mesmo sopro.
Parece que o homem branco não sente o ar respirar.
Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro.
Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém.
O vento que deu ao nosso avó seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro.
Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra.
Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir.
Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um comboio que passava.
Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecermos vivos.
O que é o homem sem os animais?
Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem.
Há uma ligação em tudo.
Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo.
Ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas, que a terra é nossa mãe.
Tudo o que acontece à terra, acontecerá aos filhos da terra.
Se os homens cospem na terra, estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a terra não pertence ao homem: o homem pertence à terra.
Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família.
Há uma ligação em tudo.
O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra.
O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios.
Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.
Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum.
É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo.
Veremos.
De uma coisa estamos certos – e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra, mas não é possível.
Ele é o Deus do homem vermelho e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco.
A terra lhe é preciosa e feri-la é desprezar o seu criador.
Os brancos também passarão: talvez mais cedo que todas as outras tribos.
Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejectos.
Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho.
Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.
Onde está o arvoredo?
Desapareceu.
Onde está a águia?
Desapareceu.
É o final da vida e o início da sobrevivência.